Da autoria do arquiteto Miguel Nogueira Junior, este edifício construído no início do séc XX, segundo o gosto Belle Époque, foi adquirido em 1925 por Alves dos Reis, o cabecilha da maior falsificação de moeda da história de Portugal. Após obras de adaptação interiores, em 1958, o edifício acolheu o Banco de Fomento Nacional. De caraterísticas ecléticas e com 6 pisos, o edifício interrompe, propositadamente, o ritmo e volumetria das fachadas com uma produção arquitetónica monumental e rica em formas e pormenores neobarrocos e da Arte Nova. Testemunho de uma exuberância de tradição oitocentista, que persistia ainda nas primeiras décadas do séc XX, traduz o complexo equilíbrio entre a composição clássica e uma linguagem mais moderna.
Âmbito: Procurement
Status: Terminado